A Era de Ouro deve incluir mercados livres ou falhará miseravelmente
A Era de Ouro deve incluir mercados livres ou falhará miseravelmente
Barragem Bix: 23-01-2025
A perspectiva de uma segunda presidência de Donald Trump desencadeou um debate acirrado sobre o futuro da economia americana.
Os proponentes vislumbram um retorno à prosperidade e uma “era de ouro”, mas os críticos levantam preocupações sobre as políticas que podem sustentar tal visão.
Um elemento crucial frequentemente esquecido, mas central para qualquer sucesso econômico sustentável, é a saúde e a liberdade do livre mercado.
Embora as promessas de crescimento e força nacional sejam atraentes, elas não podem ser alcançadas sem um sistema que promova uma competição genuína, reduza a interferência do governo e permita que a mão invisível do mercado faça sua mágica.
O alerta fornecido vai um passo além, argumentando que a própria sobrevivência dos mercados livres nos EUA depende do desmantelamento do atual sistema monetário financeiro fiduciário global.
Esta é uma perspectiva radical, que clama por mudanças fundamentais e afirma que ajustes incrementais não serão suficientes. O cerne deste argumento repousa na crença de que o sistema atual é inerentemente falho, propenso à manipulação e, em última análise, prejudicial aos princípios de um mercado verdadeiramente livre.
Uma das principais queixas destacadas é a questão da “Manipulação Oficial do Mercado de Derivativos”. Isso se refere à crença de que certos atores, instituições financeiras potencialmente poderosas com laços estreitos com governos, estão manipulando os mercados de derivativos em seu benefício, distorcendo preços e criando instabilidade.
Embora tais alegações sejam difíceis de provar definitivamente sem mais transparência, a preocupação subjacente repercute em muitos que acham que o sistema financeiro atual é opaco e favorece os poderosos em detrimento do investidor e empreendedor comum.
A ideia de derrubar o sistema monetário global existente é, sem dúvida, controversa. O sistema fiduciário, onde a moeda não é lastreada por uma mercadoria física como ouro, é a norma globalmente aceita.
No entanto, os críticos argumentam que isso permite uma inflação descontrolada, cria risco moral e permite que os bancos centrais exerçam muito controle.
O apelo por sua destruição não é necessariamente uma defesa do retorno ao padrão ouro; em vez disso, é uma demanda por um sistema mais robusto e descentralizado, menos suscetível à manipulação e que reflita melhor os princípios da livre concorrência do mercado.
A perspectiva de uma “era de ouro” de Trump não é garantida. Ela está inextricavelmente ligada à vitalidade do livre mercado americano.
Embora propostas drásticas para desmantelar o sistema fiduciário global possam parecer extremas, elas destacam preocupações genuínas sobre justiça, transparência e o potencial de manipulação dentro da arquitetura financeira atual.
Em última análise, uma economia verdadeiramente próspera e sustentável requer uma base de política monetária sólida, concorrência robusta e liberdade genuína no mercado — alcançada por meio de reformas, regulamentações e um sistema que promova integridade e transparência, em vez de depender de ações dramáticas potencialmente destrutivas.
Portanto, é fundamental focar na promoção desses princípios fundamentais, independentemente da direção específica que a agenda de Trump tome.