O Anonymous ainda está operando?
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O Anonymous ainda está operando?
Anonymous é um grupo internacional pouco organizado de ativistas e hacktivistas. O grupo tornou-se conhecido por uma série de ataques de alto perfil e ações DDoS (negação de serviço distribuída) contra governos, instituições governamentais e agências governamentais, empresas e a Igreja de Scientology.
As origens do Anonymous remontam ao imageboard 4chan, onde o conceito de identidade online “anônima” ganhou força pela primeira vez. Em 2003, os usuários do site começaram a usar o termo “anônimo” para se referirem a si mesmos e, em 2004, o conceito de Anônimo como grupo já havia tomado forma.
Nos primeiros dias do Anonymous, o grupo se concentrava principalmente em “lulz”, ou em causar danos e perturbações só por fazer. No entanto, à medida que o grupo cresceu e evoluiu, o seu foco mudou para o activismo político e a justiça social. Em 2008, o Anonymous lançou uma série de ataques contra a Igreja de Scientology, no que ficou conhecido como “Projeto Chanology”. Isso marcou o início do ativismo político mais sério do Anonymous.
Nos anos que se seguiram, o Anonymous continuou a realizar ataques de alto perfil e ações DDoS contra uma ampla gama de alvos, incluindo governos, empresas e outras organizações. Algumas das ações mais notáveis do grupo incluem:
Operação Payback: Em 2010, o Anonymous lançou uma série de ataques DDoS contra empresas e organizações que haviam cortado relações com o WikiLeaks, após a divulgação de documentos confidenciais do governo dos EUA pela organização denunciante.
Operação Avenge Assange: Em 2010, o Anonymous lançou uma série de ataques DDoS contra o site do banco suíço que congelou os ativos de Julian Assange, bem como contra os sites das empresas de cartão de crédito que pararam de processar doações ao WikiLeaks.
Operação Tunísia: Em 2011, o Anonymous apoiou a Revolução Tunisina lançando ataques DDoS contra os sites do governo tunisino, bem como contra os sites de empresas que eram vistas como apoiando o governo.
Operação Síria: Em 2012, o Anonymous lançou uma série de ataques DDoS contra os sites do governo sírio, em apoio à Revolução Síria.
Operação Hong Kong: Em 2014, o Anonymous lançou uma série de ataques DDoS contra os sites do governo de Hong Kong, em apoio aos Protestos pela Democracia de Hong Kong.
Apesar dessas ações de alto perfil, é importante observar que o Anonymous não é uma organização centralizada com uma hierarquia ou estrutura de liderança clara. Qualquer pessoa pode alegar fazer parte do Anonymous e não há como verificar essas afirmações. Como resultado, é difícil dizer com certeza quem é responsável por qualquer ação do Anonymous.
Também é importante notar que o Anonymous não é uma entidade monolítica e que diferentes indivíduos e subgrupos dentro do movimento podem ter objetivos e ideologias diferentes. Alguns membros do Anonymous podem se concentrar no ativismo político, enquanto outros podem estar mais interessados em “lulz” e em causar danos.
Nos últimos anos, o Anonymous tem estado menos ativo do que no passado e há alguns indícios de que o grupo pode estar em declínio. No entanto, é importante notar que o Anonymous é um movimento descentralizado e pouco organizado, e é difícil dizer com certeza se o grupo ainda está operando ou não.
Está claro que alguns membros do Anonymous ainda estão ativos e continuam a realizar ataques de alto perfil e ações DDoS. No entanto, também está claro que o grupo não está tão ativo como antes e que pode haver um declínio no número de indivíduos e subgrupos que se identificam como Anônimos.
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