O poder da fé na cura
O poder da fé na cura
Se você acredita que é possível, então é possível. Se você acredita que não é possível, então não é possível. O universo não se importa.
A cura não é apenas um processo físico; está intimamente ligada aos nossos pensamentos, sentimentos e, acima de tudo, às nossas crenças. Mente e corpo estão intimamente ligados e, por meio das nossas crenças, moldamos a realidade em que vivemos.
Este conceito está no cerne da obra inovadora de Bruce Lipton, " Células Inteligentes ", na qual ele explora a poderosa relação entre nossa biologia e nossas crenças. Ele demonstra que nossos pensamentos podem promover a saúde ou agravar doenças, dependendo do que acreditamos ser possível.
Pensamentos e Crenças: A Base da Cura
No centro da mensagem de Lipton está uma verdade simples: não somos vítimas de nossos genes ou circunstâncias, mas os arquitetos de nossa saúde e bem-estar.
Nossos pensamentos são energia, e essa energia influencia as células do nosso corpo. Quando nossos pensamentos estão repletos de medo, dúvida e negatividade, essa energia afeta nosso estado físico e emocional, e muitas vezes dificulta a cura.
Por outro lado, se nossos pensamentos são caracterizados por positividade, esperança e uma profunda crença em nossa capacidade de cura, nossa biologia começa a refletir essas crenças.
Lipton, por exemplo, explica que a mente subconsciente — que controla 95% do nosso comportamento e reações — funciona com base nas crenças que absorvemos na infância, no tratamento que recebemos na época, nos nossos cuidadores, nos nossos professores, nos nossos irmãos e irmãs.
Se você internalizou a crença de que é fraco, doente ou incapaz de se curar, não importa quanta ajuda externa receba ou busque, nunca encontrará a cura verdadeira. É por isso que a crença é tudo. Somente quando mudamos a maneira como falamos sobre nós mesmos — quando acreditamos profunda e verdadeiramente em nossa capacidade de cura — mente e corpo podem trabalhar harmoniosamente em direção a esse resultado.
Minha própria jornada: libertação de crenças limitantes
Na minha experiência pessoal, a cura começou quando percebi que muitas das minhas crenças me impediam de progredir. Durante anos, acreditei que não era suficiente — indesejada, não amada e sem valor. Essas crenças estavam afetando não apenas minha saúde emocional, mas também minha saúde física.
Por quase 40 anos, carreguei o fardo dessas crenças negativas, que se manifestavam em comportamentos destrutivos, incluindo o vício. Foi só quando comecei a examinar essas crenças e a refletir sobre suas origens que entendi o quão profundamente elas haviam afetado minha vida.
Por meio de práticas como perdão, afirmação e gratidão, consegui mudar minhas crenças. Perdoei aqueles que ajudaram a moldar minhas crenças limitantes, mas, o mais importante, perdoei a mim mesma por mantê-las por tanto tempo.
Quando comecei a acreditar que merecia amor, felicidade e saúde, minha vida começou a mudar. Não aconteceu da noite para o dia; exigiu esforço e reflexão constantes, mas, eventualmente, senti uma mudança. Quanto mais eu acreditava na minha própria cura, mais fortemente meu corpo e minha mente respondiam a essa crença.
Nesta jornada, tive o privilégio de ser acompanhado por cinco mentores incríveis, todos eles fundamentais no meu desenvolvimento. Conheci apenas um deles: Wayne Dyer (descanse em paz), Bruce Lipton, Joe Dispenza, Paul Matthews e Bob Proctor (descanse em paz). Essas pessoas moldaram minha compreensão de como nossas crenças criam nossa realidade.
Dos profundos ensinamentos de Wayne Dyer sobre intenção e autorrealização aos insights científicos de Bruce Lipton sobre a biologia da crença, ao trabalho transformador de Joe Dispenza sobre o poder da conexão mente-corpo, aprendi lições inestimáveis desses professores.
Paul Matthews foi um mentor pessoal que me ensinou a importância do trabalho interior, enquanto os ensinamentos de Bob Proctor sobre abundância e mentalidade me ajudaram a passar da limitação para a possibilidade. Esses mentores, vivos e falecidos, me deram as ferramentas para transformar minha vida.
Mas também percebi que cada pessoa neste planeta é meu professor. Cada pessoa que conheço, consciente ou inconscientemente, me ensina algo sobre mim e sobre o mundo.
Conscientização e resistência à mudança
Vejo muitas pessoas que desconhecem o poder de suas crenças ou que têm plena consciência de suas crenças limitantes, mas não estão dispostas a fazer o trabalho interno necessário para mudá-las.
As crenças são as lentes através das quais vemos o mundo, e muitos de nós estamos presos em nossos próprios ciclos de dor, negatividade e autossabotagem porque não reservamos um tempo para questionar o que realmente acreditamos.
Alguns de nós não percebemos que nossos pensamentos e crenças são a causa raiz de todos os nossos desafios. Muitos de nós culpamos os outros por nossas vidas — relacionamentos, trabalho, finanças ou até mesmo a genética — e nunca entendemos que a verdadeira mudança começa dentro de nós. Outros, no entanto, podem estar cientes de que suas crenças os limitam, mas resistem a fazer as mudanças necessárias.
Esse trabalho interior costuma ser desconfortável e exige profunda vulnerabilidade, honestidade e dedicação, o que pode ser intimidador. No entanto, somente por meio da disposição de olhar para dentro é que a verdadeira cura e transformação podem ocorrer.
Os Sete Pilares Positivos: Uma Estrutura para a Cura
Para explicar como as crenças moldam nossas vidas, minhas crenças se baseiam principalmente nos pilares positivos da vida : sentir-se amado, desejado, necessário, apreciado, cuidado, valorizado e valorizado. Esses pilares representam as necessidades básicas que todos nós temos como seres humanos.
Se essas necessidades não forem atendidas ou acreditarmos que não somos dignos delas, nossa autoestima diminui, levando a pensamentos e comportamentos negativos.
Cada um desses pilares se correlaciona com a forma como nos percebemos:
- Amado : Acredito que mereço amor, tanto de mim mesmo quanto dos outros?
- Procura-se : Sinto que minha presença e contribuições são importantes?
- Necessário : Acredito que tenho um propósito e que minha vida tem significado?
- Valorizado : Sinto-me reconhecido por quem sou e pelo que ofereço?
- Cuidada : Sinto-me apoiada pelas pessoas ao meu redor e cuido de mim mesma?
- Valorizado : Acredito que sou valioso e importante e mereço afeto e respeito?
- Valorizado : Sinto que sou valioso, não apenas pelo que faço, mas pela pessoa que sou?
Quando nos faltam esses sentimentos ou acreditamos que não os merecemos, isso se manifesta como baixa autoestima, que pode afetar nossa saúde, nossos relacionamentos e nossa felicidade em geral. Mas quando trabalhamos ativamente para mudar essas crenças — quando começamos a acreditar que somos amados, desejados, necessários, apreciados, cuidados, amados e valorizados — o processo de cura começa.
Nossos pensamentos mudam da falta e escassez para a abundância e possibilidade, criando um poderoso efeito cascata em nossas vidas.
A Ciência da Crença: Como Funciona
A pesquisa de Lipton fornece a base científica para esse entendimento. Ele explica que nossas percepções controlam a liberação de sinais químicos em nossos corpos, que por sua vez influenciam a expressão de nossos genes. Isso significa que nosso ambiente e nossos pensamentos podem, de fato, mudar nossa biologia.
Quando percebemos o mundo como hostil ou vivemos em constante medo ou estresse, nossos corpos liberam substâncias químicas que nos preparam para a sobrevivência — a chamada resposta de "luta ou fuga". Embora isso seja benéfico a curto prazo, viver nesse estado a longo prazo é prejudicial à nossa saúde e leva ao estresse crônico, à ansiedade e à doença.
Por outro lado, quando percebemos o mundo como seguro e acreditamos em nossa própria capacidade de prosperar, nossos corpos liberam hormônios como dopamina, ocitocina e serotonina — frequentemente chamados de hormônios do "bem-estar". Eles não apenas melhoram nosso humor, mas também promovem a cura e o crescimento no nível celular.
A crença, portanto, atua como um interruptor que controla o ambiente interno do nosso corpo. Quando mudamos nossas crenças, literalmente alteramos a composição química do nosso corpo, criando assim as condições para a cura.
Passos práticos: como mudar suas crenças
Para mudar suas crenças e iniciar o processo de cura, aqui estão alguns passos práticos que funcionaram para mim:
- Consciência : Primeiro, tome consciência das crenças que o estão impedindo. Escreva em um diário ou reflita sobre perguntas como: Eu acredito que posso me curar? Eu me sinto digno de amor e felicidade?
- Perdão : Deixe o passado para trás perdoando a si mesmo e aos outros. Guardar ressentimento ou culpa cria bloqueios emocionais e físicos que impedem a cura.
- Afirmação : Desenvolva novas crenças fortalecedoras que apoiem sua cura. Por exemplo, afirme diariamente: Eu estou me curando , Eu sou digno de amor , Eu sou suficiente .
- Gratidão : Concentre-se no que você é grato. A gratidão desvia sua atenção do que lhe falta para o que é abundante na vida. Isso pode mudar a energia que você traz para o seu processo de cura.
- Visualização : Imagine-se curado. Sinta-o profundamente. O cérebro não distingue entre experiências reais e imaginárias. Portanto, se você se visualizar saudável e completo, seu corpo responderá de acordo.
“O universo não se importa com o que você acredita — ele reflete o que você acredita ser verdade.”
O universo não está nem a favor nem contra você — ele simplesmente reflete a energia, as crenças e as intenções que você carrega dentro de si. Não importa se você acredita em sucesso ou fracasso, abundância ou escassez, amor ou rejeição, o universo reage de acordo. Esta é uma profunda percepção que molda sua vida em todos os sentidos.
Esse conceito ficou claro para mim depois de seguir os ensinamentos dos meus mentores: Wayne Dyer, Bruce Lipton, Joe Dispenza, Paul Matthews e Bob Proctor. Cada um deles, à sua maneira, me ajudou a entender que minhas crenças criam minha realidade.
Mas, além desses cinco mentores influentes, cada pessoa neste planeta foi um professor para mim. Vi inúmeras pessoas passarem pela vida sem ter consciência das crenças que as impediam, ou que tinham consciência delas, mas não estavam dispostas a fazer o trabalho interno necessário para mudar.
A verdade é que a maioria das pessoas não tem consciência do impacto que suas crenças têm em suas vidas. Como Bruce Lipton explica tão apropriadamente em "A Biologia da Crença", nossos pensamentos e percepções moldam não apenas nossas experiências, mas também nossa biologia.
Se acreditarmos que a cura é impossível, nosso corpo seguirá o exemplo e causará desconforto. No entanto, se mudarmos nossas crenças e abraçarmos a possibilidade da cura, mudanças milagrosas podem ocorrer. Tudo começa na mente.
Cada um dos meus mentores me ensinou, à sua maneira, que a mudança começa com a conscientização. Wayne falou sobre o poder da intenção e como nossos pensamentos moldam nossa realidade. Joe Dispenza enfatizou a neurociência por trás da mudança de nossas mentes e, consequentemente, da transformação de nossas vidas, enquanto Bob Proctor se concentrou no poder das mudanças de paradigma — aqueles sistemas de crenças profundamente arraigados que determinam nossos resultados.
No entanto, não basta simplesmente saber que as crenças moldam a realidade. Você precisa trabalhar para mudar essas crenças. É preciso autorreflexão, atenção plena e dedicação para reeducar sua mente a pensar de uma forma que se alinhe com a vida que você deseja viver.
A maioria das pessoas não se dá ao trabalho de se perguntar: "Em que acredito e como essas crenças moldam minha vida?". Elas se prendem a fatores externos e culpam as circunstâncias, as pessoas ou a sorte pelas consequências — mesmo quando o verdadeiro poder reside dentro delas mesmas.
O universo não julga – ele apenas reage
É aqui que a neutralidade do universo se torna um insight importante: o universo não se importa se você acredita em abundância ou escassez — ele simplesmente responde àquilo em que você se concentra. Se você se apegar à crença de que não é digno de sucesso, é exatamente isso que você experimentará.
Mas quando você começa a acreditar, realmente acredita, que é digno, amado e capaz de grandeza, sua realidade refletirá essa verdade.
Wayne Dyer disse uma vez: "Quando você muda sua perspectiva, sua perspectiva muda". Essa é a essência do que aprendi: sua percepção é tudo.
Quer você considere o mundo um lugar hostil ou um lugar cheio de possibilidades infinitas, o universo se adapta à sua percepção e lhe proporciona experiências correspondentes.
A importância do trabalho interno
Muitas pessoas não percebem o quanto suas crenças as influenciam ou não estão dispostas a confrontá-las.
Eles permanecem presos em um ciclo vicioso de pensamento negativo, convencendo-se de que a mudança é impossível. Mas não são as circunstâncias que são imutáveis — é a relutância em confrontar seus próprios sistemas de crenças.
É aqui que começa o verdadeiro trabalho: assumir a responsabilidade pelas suas próprias crenças. Esse trabalho interior exige coragem, pois significa confrontar os pensamentos subconscientes que muitas vezes dominam a sua vida há anos.
Significa abandonar crenças limitantes como "Não sou suficiente" ou "Nunca poderei mudar" e substituí-las por crenças fortalecedoras como "Sou capaz de curar" ou "Mereço sucesso".
Infelizmente, algumas pessoas nunca fazem nada por si mesmas e se apegam a pessoas que já fizeram, talvez esperando que o trabalho dos outros as influencie e se tornem nada mais do que sanguessugas na vida dos outros.
Fontes: PublicDomain/ em 25 de junho de 2025