Aliança BRICS para desafiar a hegemonia do dólar americano com moeda global lastreada em ouro? Sobre 11 de junho de 2023

 




Aliança BRICS para desafiar a hegemonia do dólar americano com moeda global lastreada em ouro?





Aliança dos BRICS se expandirá à medida que mais de 30 países se candidatarem à adesão


A aliança BRICS, composta por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, está definida para desafiar o domínio do dólar americano no comércio e finanças internacionais com o estabelecimento de uma nova moeda global lastreada em ouro e outras commodities. Com o tamanho e a influência crescentes de seus países membros, a aliança BRICS está bem posicionada para facilitar uma redefinição monetária global que teria implicações significativas para a economia global e o equilíbrio de poder entre países ocidentais e não ocidentais. Estamos assistindo ao fim da hegemonia do dólar americano?


A aliança BRICS, composta por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, está prestes a se expandir, com mais de 30 países se candidatando formal e informalmente para ingressar. O representante da África do Sul no BRICS, embaixador Anil Sooklal, deu a entender que há perspectiva de crescimento dentro da aliança.


Os países candidatos à aliança incluem Afeganistão, Argélia, Argentina, Bahrein, Bangladesh, Bielorrússia, Egito, Indonésia, Irã, Cazaquistão, México, Nicarágua, Nigéria, Paquistão, Arábia Saudita, Senegal, Sudão, Síria, Emirados Árabes Unidos, Tailândia, Tunísia, Turquia, Uruguai, Venezuela e Zimbábue.


Este desenvolvimento indica uma mudança significativa no cenário econômico global e espera-se que seja um golpe para os Estados Unidos da América e outras nações ocidentais, que tradicionalmente têm uma influência significativa na economia global. À medida que a aliança BRICS cresce, é provável que tenha um impacto na influência e na hegemonia do dólar americano.


A aliança BRICS representa uma parcela significativa da economia mundial, com um PIB combinado de cerca de US$ 16,6 trilhões em 2021. A adição de novos membros à aliança provavelmente aumentará ainda mais esse número. A decisão do Zimbábue de ingressar na aliança é vista como um passo estratégico para neutralizar o apetite insaciável de seus cidadãos pelo dólar americano, que tem sido responsabilizado pelos contínuos choques econômicos no país.


A aliança tem trabalhado para estabelecer um novo banco de desenvolvimento, que pode desafiar o domínio do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial. O novo banco poderia fornecer uma fonte alternativa de financiamento para os países em desenvolvimento, reduzindo sua dependência de instituições financeiras dominadas pelo Ocidente.


A aliança BRICS, com seu tamanho e influência crescentes, provavelmente também desafiará o domínio do dólar americano no comércio e finanças internacionais. O dólar americano tem sido a moeda dominante no comércio e finanças internacionais desde o final da Segunda Guerra Mundial, com muitos países mantendo reservas significativas de dólares americanos. No entanto, o tamanho e a influência crescentes da aliança BRICS podem levar a uma mudança em direção ao uso de moedas alternativas, como o yuan chinês, para comércio e finanças internacionais.


A expansão da aliança BRICS provavelmente também terá implicações para a política global. A aliança tem trabalhado para estabelecer uma nova ordem mundial menos dominada pelas potências ocidentais. A adição de novos membros à aliança provavelmente aumentará sua influência política, desafiando o domínio tradicional das potências ocidentais na política internacional.



Criando uma Nova Moeda da Aliança dos BRICS – Apoiada em Ouro e Outros Ativos

A expansão da aliança BRICS e o aumento do tamanho e influência de seus países membros também podem levar à criação de uma nova moeda que desafie o domínio do dólar americano. A aliança BRICS tem trabalhado para estabelecer um novo banco de desenvolvimento, que poderia fornecer uma fonte alternativa de financiamento para os países em desenvolvimento. No entanto, a aliança pode dar um passo adiante e estabelecer uma nova moeda global lastreada em ouro e outras commodities.


Nos últimos anos, houve um movimento crescente em direção a uma redefinição da moeda global que substituiria o dólar americano como moeda dominante no comércio e nas finanças internacionais. A aliança BRICS, com seu tamanho e influência crescentes, poderia facilitar essa redefinição da moeda global ao apoiar sua nova moeda com ouro e outras commodities. Isso forneceria uma base sólida para a nova moeda, tornando-a mais atraente para os investidores e reduzindo o risco de desvalorização da moeda.


O dólar americano tem sido a moeda dominante no comércio e finanças internacionais desde o final da Segunda Guerra Mundial, com muitos países mantendo reservas significativas de dólares americanos. No entanto, o tamanho e a influência crescentes da aliança BRICS podem levar a uma mudança em direção ao uso de moedas alternativas, como o yuan chinês, para comércio e finanças internacionais. O estabelecimento de uma nova moeda global apoiada pela aliança BRICS desafiaria ainda mais o domínio do dólar americano e facilitaria uma redefinição da moeda global.


O estabelecimento de uma nova moeda global teria implicações significativas para a economia global, política e equilíbrio de poder entre países ocidentais e não ocidentais. A aliança BRICS, com seu tamanho e influência crescentes, está bem posicionada para desafiar o domínio tradicional das potências ocidentais na economia e na política globais. O estabelecimento de uma nova moeda global apoiada pela aliança BRICS fortaleceria ainda mais sua posição e desafiaria a hegemonia do dólar americano.



Conclusão

A expansão da aliança BRICS e o tamanho e influência crescentes de seus países membros poderiam facilitar uma redefinição da moeda global que substituiria o dólar americano como moeda dominante no comércio e finanças internacionais. O estabelecimento de uma nova moeda global apoiada pela aliança BRICS desafiaria o domínio do dólar americano e facilitaria uma mudança para moedas alternativas para comércio e finanças internacionais. Isso teria implicações significativas para a economia global, política e equilíbrio de poder entre países ocidentais e não ocidentais.



Referência adicional: https://moderndiplomacy.eu/2023/05/24/more-than-30-countries-want-to-join-the-brics/