Compreendendo as transações em moeda estrangeira em termos simples


 


Compreendendo as transações em moeda estrangeira em termos simples





As carry trades, em termos não financeiros, podem ser comparadas a uma estratégia de investimento de alto risco e elevada recompensa que capitaliza os diferenciais de taxas de juro entre dois países. 


Envolve pedir dinheiro emprestado a um país com taxas de juro baixas e utilizar esse montante emprestado para investir num país com taxas de juro mais elevadas. 


O objetivo é lucrar com o diferencial das taxas de juros e as flutuações das taxas de câmbio.




Exemplo:


Vamos imaginar um cenário onde você tem um amigo chamado Alex que mora no país A, onde as taxas de juros são extremamente baixas, e outra amiga chamada Lisa que mora no país B, onde as taxas de juros são relativamente altas.


Alex decide aproveitar as vantagens da estratégia de carry trade. Eles pedem emprestado uma quantia em dinheiro ao seu banco no País A a uma taxa de juros muito baixa. 


Em seguida, eles convertem esse dinheiro na moeda do País B e depositam-no na conta bancária de Lisa, que rende uma taxa de juros mais alta.


Com o tempo, à medida que a conta bancária de Lisa acumula juros a uma taxa mais elevada, Alex planeia reembolsar o montante emprestado na moeda do País A. 


Se a taxa de câmbio entre os dois países permanecer estável ou melhorar, e os juros auferidos no País B excederem os juros pagos no País A, Alex lucrará com o carry trade.


As carry trades envolvem riscos significativos, uma vez que as taxas de câmbio podem flutuar e corroer ganhos potenciais. 


Além disso, alterações inesperadas nas taxas de juro ou nas condições económicas podem afetar a rentabilidade de tais negociações.