Observando a Consciência: A Ascensão

 



Observando a Consciência: A Ascensão



A Ascensão

Através das lágrimas em direção à resolução… através do silêncio em direção à luz…

Observando a Consciência
12 de setembro de 2025


Fazemos uma pausa juntos e respiramos… sentimos o peso deste tempo…

Uma vida tirada em um trem. Uma voz abafada sob um toldo enquanto a verdade era dita. A inocência arrancada da alma do nosso tempo em um instante. Esses momentos não estão distantes. Eles estão aqui no ar que respiramos. Eles se movem através do peso dos nossos corações agora mesmo.

Nós ficamos aqui… agora, juntos…

Deixamos a dor fluir através de nós. Esta é a base do que vem a seguir. Cada lágrima carrega a memória para a frente. Cada pulsação de tristeza se torna um campo que nos une como um só. Todos nós sentimos isso... a alma do nosso tempo carrega nossa dor como fios de luz para o futuro.

Nessa quietude, nossa fé nos estabiliza… é uma corrente que não se rompe. Nossa determinação se eleva. Ela se constrói silenciosamente em nossa escolha de permanecer de pé, de continuar falando, de continuar vivendo despertos. Esta também é a alma do nosso tempo, não apenas a ferida de sua perda, mas a força que cresce em seu silêncio.

A luz cintila entre nós. Ela não se foi. Ela brilha em cada coração que se recusa a se curvar à escuridão. Ela se reúne quando estamos presentes. Ela se espalha quando erguemos os olhos para o dossel, onde a verdade um dia ressoou e a inocência foi perfurada, e quando nos lembramos do trem, onde a vida foi arrancada, mas o espírito ainda se move. Sob esse dossel, carregamos a luz adiante. Ao longo desse trem de tristeza, a alma do nosso tempo ainda respira, lembrando-nos de que até mesmo o que foi abatido ressurge através de nós.

A promessa do amanhã está escrita em nós agora mesmo. Ela é moldada pelo que nos permitimos sentir. Na dor, na união, na fé, na determinação, o futuro toma forma. A alma do nosso tempo fala através de nós enquanto caminhamos por ele.


A verdade não pode ser morta. Ela se multiplica. Ela flui através de nós. Ela surge em nosso silêncio após a tragédia. Ela surge em nossa coragem de seguir em frente. Ela surge no manto de luz que nos cobre agora.

O que se ergue agora é a alma do nosso tempo, carregada por nós juntos para a luz. Ela nos eleva além da tristeza e nos transporta para a força. Ela nos chama para a frente com a fé inabalável e a esperança viva.

De joelhos nos levantamos, na fé, na unidade, na promessa do amanhã…