VERDADES PROIBIDAS....

 




Os chamados "checadores de fatos" surgiram como ferramentas 'importantes' para combater a desinformação na era digital. 

Organizações como a PolitiFact, Snopes ou Aos Fatos, no Brasil, afirmam seguir critérios técnicos, imparciais e baseados em evidências. 

Muitas dessas entidades são certificadas pela International Fact-Checking Network (IFCN), braço do Poynter Institute, que estabelece diretrizes de transparência, metodologia e correção de erros. 

Parte de seu financiamento vem de doações privadas, parcerias com plataformas como Facebook e Google, além de fundações como a OPEN SOCIETY FOUNDATIONS de GEORGE SOROS e a FUNDAÇÃO BILL & MELINDA GATES.


No entanto, é justamente esse modelo de financiamento que levanta questionamentos. 

Quando grandes corporações e fundações com interesses econômicos, políticos e ideológicos passam a financiar aqueles que dizem definir o que é verdade ou mentira, corre-se o risco de transformar a checagem de fatos em uma forma disfarçada de lobby. 

Se um conteúdo ameaça os interesses de quem financia, é plausível que esse conteúdo seja classificado como "falso", "enganoso" ou "fora de contexto", ainda que traga questionamentos legítimos.


A suposta neutralidade desses agentes se torna frágil diante da lógica: quem paga a banda escolhe a música. Isso pode levar à censura seletiva, onde verdades incômodas para o sistema dominante são desacreditadas sob o verniz da "verificação". 

No fim, checar fatos pode deixar de ser uma busca pela verdade e se tornar uma ferramenta de controle da narrativa pública, favorecendo governos, corporações e elites ideológicas que controlam os fluxos de financiamento.

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