"Eles estão planejando um bloqueio financeiro total" – Alerta para 2026 (Vídeo)
"Eles estão planejando um bloqueio financeiro total" – Alerta para 2026 (Vídeo)
A jornalista e escritora Whitney Webb alerta para uma pressão global coordenada em direção a identidades digitais baseadas em dados biométricos e sua integração perfeita com as moedas digitais de bancos centrais (CBDCs).
Em uma entrevista publicada recentemente, ela descreve como esses sistemas visam controlar não apenas os pagamentos, mas também o acesso a serviços básicos – e por que, em última análise, representam mais controle do que inclusão.
O núcleo: Identificações biométricas e carteiras programáveis.
“Com um simples piscar de olhos, sua identidade desbloqueia uma carteira programável”, afirma Webb. Governos e instituições internacionais estão padronizando identidades digitais baseadas em impressões digitais, reconhecimento facial ou escaneamento da íris.
Esses documentos de identificação estão diretamente vinculados às carteiras digitais. O novo sistema financeiro digital não pode funcionar sem eles.
Os documentos do Banco de Compensações Internacionais (BIS) e da ONU deixam claro: as CBDCs e as identidades digitais devem funcionar juntas.
O motivo é o protocolo "Conheça Seu Cliente" (KYC). Cada transação deve ser vinculada a uma identidade verificada. O documento de identidade físico é mapeado biometricamente para o digital – uma etapa que incorpora vigilância desde o início. ( A erosão do dólar americano: Bitcoin vai surpreender a todos em três meses – o ouro mostra o porquê (vídeo))
Exemplos práticos: De refugiados à Worldcoin
- Projeto da ONU “Building Blocks”: No Programa Mundial de Alimentos, refugiados escaneiam suas íris para receber alimentos. O valor é debitado de uma carteira digital baseada em blockchain, vinculada à identificação biométrica.
- Worldcoin (Sam Altman): Os usuários enviam sua digitalização de íris e, em troca, recebem uma identidade digital e uma carteira.
- Identificações baseadas em NFTs: Diversas iniciativas estão experimentando tokens não fungíveis como prova de identidade.
Esses modelos estão sendo implementados em todo o mundo, independentemente de um país pertencer ao bloco BRICS ou ao "Ocidente coletivo".
A Agenda 2030 como fator determinante
O principal fator motivador é o Objetivo 16.9 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU: Até 2030, todas as pessoas devem ter uma identidade legal desde o nascimento.
A aliança ID2020 (agora Aliança de Impacto Digital) foi fundada sob os auspícios da ONU para implementar isso. Os financiadores incluem a Fundação Bill & Melinda Gates, a Fundação Rockefeller e a Microsoft.
O argumento é que, sem uma identidade digital, as pessoas mais pobres do mundo não conseguem abrir contas bancárias, receber atendimento médico ou ter acesso à educação.
A palavra da moda: "inclusão". Webb rebate: Aqueles que se recusarem serão excluídos. Em países como a Índia (Aadhaar), benefícios sociais já foram cortados porque os cidadãos não conseguiam apresentar um documento de identidade biométrico.
CBDCs: modelo de atacado versus varejo
Grande parte do debate público gira em torno das CBDCs de varejo, em que o banco central emite diretamente para os cidadãos. Esse modelo é raro. Em vez disso, o modelo de atacado de dois níveis predomina.
- Nível 1: CBDC apenas entre bancos centrais e instituições financeiras para liquidação interbancária (por exemplo, FedNow nos EUA).
- Nível 2: Bancos privados emitem "depósitos tokenizados" ou stablecoins que são programáveis e possuem as mesmas funções de monitoramento.
Mesmo críticos como Donald Trump ou Ron DeSantis falam apenas em proibir as CBDCs públicas – o modelo de atacado permanece intocado. Jamie Dimon (JPMorgan) já está defendendo a possibilidade de confiscar ativos para atingir metas climáticas.
Bancos como o Bank of America entregaram livremente dados de transações ao FBI e ao Departamento de Justiça após 6 de janeiro de 2021, sem ordem judicial.
“Descentralização” centralizada
Projetos como o ID4D do Banco Mundial visam criar um banco de dados global para o qual todos os sistemas de identificação locais possam exportar dados. A retórica é de "independência de fornecedores" e "descentralização".
Na realidade, eles precisam de "terceiros confiáveis" — governos, grandes bancos, agências de inteligência. A CIA poderia potencialmente acessar dados financeiros sem a supervisão do tribunal FISA.
Dívida como alavancagem
O Banco Mundial e o FMI usam a dívida como forma de alavancagem. Os países que precisam de empréstimos devem implementar a "inclusão financeira" e identidades digitais.
Os governos nacionais são explicitamente vistos pela ONU apenas como "ambientes facilitadores" – eles implementam políticas pré-formuladas, mas não as desenvolvem por conta própria.
A verdadeira estrutura de poder
Desde a década de 1990, a liderança da ONU fala de uma "revolução silenciosa": de uma confederação pura de Estados para parcerias público-privadas.
O Fórum Econômico Mundial é hoje um “parceiro estratégico” da ONU. Kofi Annan disse: “Os assuntos da ONU se tornaram os assuntos do mundo”.
O resultado não é um mercado livre, mas sim um capitalismo de cartel. Grandes corporações e aparelhos estatais se fundem; o controle fica nas mãos de entidades privadas.
Arco histórico: De Bretton Woods à "Nova Bretton Woods"
Após 1945, os mesmos atores criaram a hegemonia financeira dos EUA. Hoje, Mark Carney, Larry Fink e outros falam de um "novo momento Bretton Woods" — desta vez para uma ordem multipolar, mas também controlada centralmente.
Rússia e China assinam declarações conjuntas sobre a Agenda 2030; a UE e o governo Biden fazem o mesmo.
Conclusão: Controle, não conveniência
O que está sendo vendido como progresso – pagamento sem dinheiro e sem cartão, feito pela palma da mão ou pelo rosto – é, na verdade, a infraestrutura para a aplicação automatizada de políticas.
Whitney Webb alerta: Sem uma identidade digital, não há acesso a serviços, não há direito à liberdade de movimento, não há propriedade. "Inclusão" é dependência total.
Quem desejar obter mais informações deve consultar os documentos originais: ODS 16.9 da ONU, documentos do BIS sobre CBDCs e o ID4D do Banco Mundial.
O futuro descrito aqui não é uma teoria da conspiração – está escrito preto no branco em documentos oficiais.
Vídeo:
